Em poucas semanas o sol será o sol do verão, o sol de dezembro e de janeiro, e então não haverá mais manhãs frescas e tardes amenas. Haverá pouca coisa em movimento e eu te escreverei sem esta calma de hoje. Um conto de Iuri Müller.
Folhas do vento norte (IV). A poeira das casas
Sobre isso conversavam, sobre aquela sina dos habitantes da cidade: não pertencer, mudar-se com frequência e disciplina, ter os casacos sempre a postos, longe dos cabides definitivos dos armários clássicos. Um conto de Iuri Müller.
Folhas do vento norte (II). Depois do sonho
Foi quando resignou-se a acordar e passou a escutar os diálogos que se confundiam com os apitos que o vento trazia de longe. Um conto de Iuri Müller.
Folhas do vento norte. (I) Ônibus noturno
É sábado, dia de aulas esparsas e pouca gente na Universidade e nos arredores. Um conto de Iuri Müller.