Se você é uma pessoa corajosa, vá agora ao banheiro e dê descarga três vezes, repetindo as palavras “Loira do Banheiro”. Depois disso, vire-se e mire fundo no espelho.
Talvez você não conheça a história da carruagem maldita de Ana Jansen, que nas madrugadas de sexta-feira percorre as ruas de São Luis do Maranhão dirigida por um escravo sem cabeça. Talvez você seja surpreendido quando ouvir sobre o bebê velho que nasceu no Hospital Universitário de Santa Maria em 1999. E sobre José Ramos, o famoso açougueiro da Rua do Arvoredo, em Porto Alegre, que junto à esposa, Catarina Palsen, atraía vítimas para sua casa e as transformava em linguiça, você ouviu falar?
Ficção ou realidade, as histórias de terror estão no imaginário social do mundo todo. Ninguém sabe porque elas começam, nem quem contou pela primeira vez. No Brasil, as histórias sinistras se alastram de boca-em-boca. São animais estranhos da floresta, espíritos presos em banheiros, serial killers de todas as espécies. Por que as pessoas têm tamanho interesse por histórias de terror? Dos povos que se vestiam com carapuças assustadoras em dada madrugada do ano, aos filmes de terror, que lotam salas de cinema até hoje, nosso encanto pelo mórbido é cotidiano.
Para falar sobre terror de maneira descontraída, o programa Ruído de hoje vai conversar com Bianca Zasso, pesquisadora sobre o tema [e dizem que a menina domina o horror como ninguém] e Luciana Minuzzi, Acadêmica de Produção Editorial na UFSM e fanática por livros e histórias de assustar. Às 19h15, levaremos sua alma por um passeio um tanto assombroso, mas ironicamente atraente. Muaá-há-há-há-há.
Ouça o programa Ruído, ao vivo, na Rádio Armazém.