Os negros no Brasil sempre usaram inúmeras formas para resistir à realidade dura da escravidão.
Por meio de Revoltas, fugas, quilombos;
Motins e religião.
A arte também é resistência.
Música, dança, encenação e culinária;
O samba, no ápice da sua cadência;
Também é expressão cultural revolucionária.
Nada disso se perdeu;
Como nos Clubes Sociais Negros;
Em que a cultura sempre viveu.
Em Santa Maria não é diferente
Museu Treze de Maio, 111 anos presente!
O Museu Treze de Maio, comemorando seu aniversário, realizou no último final de semana – 30 e 31/05 – a segunda edição do Festival Municipal de Artes Negras – FESMAN. O evento é sinônimo de resistência cultural e liberdade de expressão artística negra. Abaixo de chuva, o Museu acolheu o ritmo das ruas, do Axé, do Samba e do Tambor de Crioula maranhense. A estética afro-brasileira foi evidenciada em ilustrações, tranças, adornos, roupas e lenços que viraram turbantes. Na cozinha, a manifestação do trabalho comunitário pelas mãos dos povos de terreiro. Madame Satã também foi relembrado no festival, que terminou em carnaval. Uma festa sem esquecer a história e as marcas que seu povo carrega.
Quem disse que alegria e luta não andam lado a lado?
Você pode ver mais fotos dos dois dias de evento na página do museu no facebook [CLIQUE AQUI]
FESMAN: QUEM DISSE QUE ALEGRIA E LUTA NÃO ANDAM LADO A LADO?, pelo viés de Franciele Oliveira¹ e Luciele Oliveira²
1. Franciele é estudante de História da UFSM; 2. Luciele é estudante de Comunicação Social da UFSM
Lindo trabalho das irmãs Fran e Lu. Essa dupla é imbativel ainda mais qdo se trata do Museu 13 de maio com quem tem uma linda ligação. Parabéns