A ideia de construir uma forma alternativa de escrever e pensar o jornalismo surgiu tanto pelo desejo dos próprios fundadores de ter um espaço para publicar seus textos a partir de uma perspectiva mais livre do que a acadêmica, quanto pela visualização de que existiam determinadas pautas, ligadas a determinados setores da sociedade, que necessitavam de espaço na mídia. Com isso, desde o princípio, temos a noção de contrapelo, representando um compromisso com as história não contadas, isto é: ignoradas, distorcidas.
Construir coletivamente é também um dos principais motivos que nos faz seguir com esta proposta. Somos parte de uma multidão e é exatamente ela que protagoniza nosso processo de inserção em diferentes histórias. Ao lado de pessoas, grupos e movimentos dispostos a encarar uma possível transformação, acreditamos alcançar um novo Viés. É a principal força que possuímos e, com certeza, o que nos faz crescer cada vez mais, proporcionando diferentes olhares, sorrisos e sonhos, junto àqueles que também buscam uma mudança.
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Nunca houve um monumento da cultura que não fosse também um monumento da barbárie. E, assim como a cultura não é isenta de barbárie, não o é, tampouco, o processo de transmissão da cultura. Por isso, na medida do possível, o materialista histórico se desvia dela. Considera sua tarefa escovar a história a contrapelo. (Walter Benjamin em ‘Sobre o Conceito de História’)