"PELO DIREITO DE ACESSO À CULTURA!"

Uma tarde de sábado na praça Saldanha Marinho. Bandas ao vivo, músicas das mais variadas. Centenas de pessoas rindo, dançando e conversando. A única questão que incomodava era o porquê daquele ato: a boate do Diretório Central de Estudantes (DCE), conhecida por ser frequentada pelos mais diferentes jovens e adultos de Santa Maria, havia sido fechada há 11 dias. No dia 8 de janeiro a Diretoria de Vigilância Sanitária da Secretária da Saúde visita a boate e, alegando falta de acessibilidade e perturbação ao sossego público, realiza interdição.

Um dia depois da interdição membros do DCE conversam com a equipe da Vigilância Sanitária da Prefeitura de Santa Maria, uma vez que a interdição da boate havia sido efetivada sem vistoria. No entanto, a Vigilância afirma que a liberação da boate só será efetuada quando as medidas para isolamento acústico e acessibilidade sejam tomadas.

No dia 10, em reunião entre DCE, reitor da UFSM, Procurador Jurídico e Pró-reitores de Infraestrutura e de Assuntos Estudantis, assegura-se que as reformas necessárias serão efetivadas e que todos os laudos necessários para que a boate volta a funcionar serão realizados. No dia 14 de janeiro, em nova reunião, a reitoria volta a comprometer-se com todas as reformas necessárias à boate. Dois dias depois, em outra reunião, contanto com o Corpo de Bombeiros, Ministério Público Federal (MPF), Vigilância Sanitária e UFSM, fica decidido que outros laudos deverão sera realizados e enviados no máximo até terça-feira, dia 22 de janeiro, para o MPF. 

      
 
PELO DIREITO DE ACESSO À CULTURA, texto e fotografias pelo viés de Liana Coll.
lianacoll@revistaovies.com
 
 
 
 

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