A GENTE NUNCA ESQUECE

Inesquecível

Durante a escola, aprendemos que, com a globalização, as distâncias estão virtualmente menores. Mesmo assim, com toda a facilidade de se estar em outro lugar, nada substitui vê-lo, senti-lo, experienciá-lo tête-à-tête. É disso que trata o livro Inesquecível, da editora Ediouro.

Foram compiladas reportagens de 16 personalidades (porque nem todos os autores são escritores), pubicadas nas revistas da Editora Abril, a maioria nos anos noventa.


C
ada um escreve sobre um lugar que o marcou. Mário Quintana, como era de se esperar, fala de Porto Alegre. Paulo Francis fala da Holanda da década de sessenta e Caio Fernando Abreu, sobre Londres.


S
ão dezesseis relatos que vão de Paris (por Luiz Fernando Veríssimo) ao Nordeste brasileiro (por Rachel de Queiroz). Entre eles, há um relato que, em vez de transportar o leitor-aspirante-a-viajante, em fato, indigna pela falta de sensibilidade e pelo excesso do ego do autor: o relato de Washington Olivetto sobre Moscou.


V
ale ler todas, até a de Olivetto, para, neste caso, saber o que não ler futuramente, e tentar viajar, mesmo que virtualmente, por Cuba de Kiko Nogueira ou pela Tailândia de Ruth de Aquino. V FINAL

Inesquecível, pelo viés de Gianlluca Simi

gianllucasimi@revistaovies.com

Um comentário sobre “A GENTE NUNCA ESQUECE

  1. Curioso pra ler a parte da Rachel de Queiroz. Mais ainda pra conhecer a Moscou de Olivetto, depois do comentário.

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