Pela Constituição brasileira em vigor, o Brasil é um Estado laico, em que todos têm assegurado o direito à liberdade de consciência e de crença, de organização religiosa e de culto, sem discriminação. Também está na Constituição que nenhuma religião pode ser privilegiada em detrimento de outras, assim como nenhuma fé pode ser posta acima de qualquer ideologia antirreligiosa. Porém na prática, ainda temos muito a caminhar para alcançarmos um Estado que seja realmente laico.
É interessante definir o que é um Estado Laico, também conhecido como Estado Secular, visto que o termo ainda gera interpretações equivocadas. A laicidade é a garantia da separação total entre religião e Estado, de forma que a primeira não interfira no funcionamento do segundo. Não só os ateus se beneficiam com o Estado Laico, mas também todos os outros grupos que ganham o direito a livre manifestação. Outro equívoco é pensar que os países que são Estados Confessionais – aqueles em que poder público e religioso andam juntos – são apenas os com economia subdesenvolvida ou emergente e de orientação Islâmica (Afeganistão, Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Bangladesh, Brunei, Ilhas Comores, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Irã, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbia, Malásia, Maldivas, Marrocos, Mauritânia, Omã, Paquistão, Qatar, Sudão e Tunísia). O Catolicismo, por exemplo, é religião oficial de vários países, inclusive de alguns na América do Sul, como Argentina, Bolívia e Peru e o Protestantismo Luterano é religião oficial na Dinamarca, Noruega e Islândia, embora seja nesta região do planeta que se encontre o maior número de ateus (estima-se que 70% da população da Noruega seja composta de ateus).
Segundo o Censo 2000*, 73,8% da população brasileira define-se como católico – embora 40% tenha se declarado não-praticante – e 15,4% como evangélico (clássico, pentecostal ou neopentecostal), ou seja, quase 90% dos brasileiros são cristãos. Obviamente, vem desta maioria esmagadora a maior parte dos funcionários públicos, entre eles os políticos, o que acaba segregando, propositalmente ou não, os 10% da população composta por ateus, agnósticos, judeus, espíritas, crentes em religiões orientais ou afros, entre outros. Pode parecer exagero dizer, mas no que se refere à religião no Brasil, vivemos em uma ditadura da maioria. Um exemplo disto é a pesquisa divulgada em fevereiro pela Fundação Perseu Abramo em parceria com o SESC, que procurava levantar quais eram os grupos com maior rejeição eleitoral. 2.365 mulheres e 1.181 homens responderam a questão “Em representantes de quais grupos você jamais votaria?” e as respostas foram:
1º – A favor da legalização da maconha: 84% das mulheres e 77% dos homens.
2º – Ateu: 77% das mulheres e 74% dos homens.
3º – A favor da legalização do aborto: 73% das mulheres e 76% dos homens
4º – Praticante de umbanda ou candomblé: 62% das mulheres e 60% dos homens
5º – A favor da pena de morte: 57% das mulheres e 50% dos homens
6º – Participou da luta armada contra a ditadura: 46% das mulheres e 39% dos homens
7º – A favor da união civil de pessoas do mesmo sexo: 43% das mulheres e 52% dos homens
8º – Homossexual – gay ou lésbica: 33% das mulheres e 40% dos homens
9º – Mulheres: 6% das mulheres e 7% dos homens
10º – Negros: 2% das mulheres e 5% dos homens.
É notável também a rejeição por candidatos que defendam causas que vão diretamente contra os preceitos religiosos, como se viu nas eleições para 2010, quando grupos religiosos pautaram incessantemente a questão do aborto, forçando os candidatos a posicionarem-se (contra) em troca de apoio.
Com a dificuldade que os representantes de grupos que vão contra as ideologias da maioria cristã têm de chegar a altos cargos eletivos, torna-se difícil impedir que o Estado Laico acabe privilegiando católicos e evangélicos em detrimento dos demais. Um exemplo disso é que a bancada evangélica subiu de 45 para 71 parlamentares nessa última eleição, e já tem uma frente preparada para barrar projetos que vão contra sua orientação religiosa, como é o caso do polêmico Kit Contra-Homofobia a ser distribuído nas escolas públicas. (Saiba mais lendo “Um Estado Laico com Bancada Evangélica“)
Na política a questão Religião versus Estado fica bastante visível, mas dentro da própria sociedade há vários outros lugares onde o contato entre um e outro gera conflitos ideológicos.
O Ensino Religioso
A história da educação no Brasil está intimamente ligada à Igreja Católica. As primeiras escolas do país foram criadas por jesuítas, em 1550, que tinham como objetivo difundir para as colônias a cultura católica portuguesa. Em 1759 o Marquês de Pombal expulsa os jesuítas dos territórios portugueses, e assim surgem as primeiras escolas públicas do Brasil, com investimento governamental. Com a vinda da Família Real para nosso país, em 1808, e subsequente Declaração da Independência, em 1822, os religiosos católicos voltam à frente das instituições educacionais. A República viria em 1889 por fim ao regime monárquico e estabelecer um Estado Laico, inclusive nas escolas.
A reaproximação entre Igreja e ensino público só se daria em 1931, no regime de Getúlio Vargas, em que o presidente, em troca do apoio político da Igreja, introduziu o Ensino Religioso na grade de disciplinas obrigatórias do ensino público. Embora ministrada por religiosos católicos, ficou definido que a matéria deveria ter um caráter multiconfessional, ou seja, assegurando a liberdade religiosa entre os alunos de diferentes confissões, e também de matrícula facultativa. Essa deliberação foi seguida pelos governos seguintes, pelo regime militar e foi ratificada na Constituição de 1988 e pela atual Lei de Diretrizes de Base da Educação (LDB). Até hoje a disciplina de Ensino Religioso nas escolas públicas diz-se ter um caráter ecumênico e não é obrigatória aos alunos.
Tanto o aluno quanto a sua família tem que serem informados pela direção das escolas que a disciplina de Ensino Religioso é facultativa. Os pais que concordarem devem assinar uma carta de consentimento e, independente da vontade da família, o estudante tem o direito garantido por lei de optar se quer ou não assistir às aulas. Os estudantes também não podem ser reprovados por falta ou nota, visto que em uma disciplina facultativa isso seria ilegal e inconstitucional. Essas regras não se aplicam a colégios particulares de caráter confessional e muitas vezes não são nem ao menos cumpridas pelas escolas públicas.
Como não existe uma formação definida para os educadores de ensino religioso (a única exigência é a de possuir um curso superior), o conteúdo programático da disciplina varia conforme suas experiências e ideologias. Enquanto há escolas públicas que adotam o ensino religioso clássico, com orientação católica, outras dão a disciplina de outras formas.
É o caso da Escola Estadual Olavo Bilac, em Santa Maria, em que a matéria recebe o nome de Relações Humanas. Um dos professores que ministram a disciplina é Eduardo Rolin Santana, formado em História, que diz que em suas aulas coloca a religião como um dos pontos para a formação do cidadão, mas não o central. O material que utiliza em sala trata de atualidades, cultura, etc., sempre buscando despertar em seus alunos um espírito crítico e ético.
Símbolos religiosos em prédios públicos
Assim que se entra no prédio principal da Escola Estadual Olavo Bilac vê-se, no alto da escada que dá para o primeiro andar, a imagem de Jesus crucificado. A questão dos símbolos religiosos em prédios públicos é uma das que mais levanta polêmica quando se debate o Estado Laico.
Em 2009, o Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública pedindo a retirada dos símbolos religiosos de repartições públicas federais do Estado de São Paulo, após denúncia do presidente da Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos), Daniel Sottomaior Pereira, que diz sentir-se ofendido quando vê um símbolo religioso em um órgão que, como o Estado, não deveria manifestar preferências de credo. Na ação do MP está escrito que a presença de símbolos religiosos em prédios públicos “é um desrespeito à liberdade de crença, à isonomia, bem como ao princípio da impessoabilidade da administração pública e ao princípio processual da imparcialidade do Poder Judiciário”. No entanto a juíza Maria Lúcia Lencastre Ursaia, da 3ª Vara Cível Federal de São Paulo, indeferiu a ação, por considerar “natural, em um país de formação histórico-cultural cristã como o Brasil, a presença de símbolos religiosos em órgãos públicos.”
Em novembro de 2010, o assunto voltou a ser polêmica quando o Capitão do Corpo de Bombeiros da cidade de Tatuí (SP), José Natalino de Camargo, ordenou a retirada de todas as imagens de santos dos quartéis sob sua jurisdição, alegando que a apologia da religião católica em órgãos públicos contribui para a “manutenção da falsa crença de que aquela religião seria a única detentora da benesse estatal”. O ato do Capitão gerou uma moção de repúdio assinada por 10 dos 11 vereadores da cidade e atualmente o caso passa por uma apuração administrativa do Corpo de Bombeiros do estado de São Paulo.
Porém a questão é maior do que o que pode ser considerado “natural”, como disse a juíza Maria Lúcia Ursaia. Se o país é laico, seus órgãos públicos também devem ser, visto que são mantidos pelos impostos dos cidadãos, independente da religião que professem ou não. Colocar um símbolo que apóie uma única religião em um lugar em que, perante a lei, todos deveriam sentir-se como iguais fere a liberdade de crença defendida pela Constituição Federal.
Emissoras de comunicação públicas
O Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), estatal responsável pela TV Brasil e por oito emissoras públicas de rádio, decidiu no último dia 23 de março suspender a veiculação de seus programas religiosos, a partir de setembro de 2011. Atualmente, a TV Brasil exibe o programa “Reencontro”, produzido por uma igreja evangélica, aos sábados; e os programas “A Santa Missa” e “Palavras de Vida”, de orientação católica, aos domingos. O debate foi levantado por reclamações de espectadores que pediam que o canal público substituísse os atuais programas, que professam fés específicas, por um programa sobre o fenômeno da religiosidade do país que assegurasse a participação a todas as religiões.
A questão poderia se estender também às rádios comunitárias. O artigo “Rádios Comunitárias e Legislação: Um estudo da programação da Caraí FM e da ComNorte FM, Santa Maria, RS”, coordenado pela Profª Drª Viviane Borelli, estuda o cumprimento da legislação por essas duas emissoras de Santa Maria, e aponta que “Mesmo que a lei preconize que não possa ocorrer ‘discriminação de raça,religião, sexo, preferências sexuais, convicções político-ideológico-partidárias’, nota-se que isso ocorre de forma, muitas vezes, tida como natural. Na Caraí, nota-se uma diversidade e pluralidade ideológica religiosa, pois a igreja evangélica, a católica e a doutrina espírita possuem programa na emissora. O que denota que há uma preocupação maior em abranger os vários credos e doutrinas religiosas. Já na Rádio ComNorte, por exemplo, só há programas religiosos de igrejas evangélicas porque o diretor possui vínculos com essa doutrina.”
A questão da pluralidade religiosa nos meios de comunicação não deveria ficar restringida apenas às emissoras públicas de comunicação, mas também estender-se às redes privadas. Um bom exemplo é o programa “Sagrado”, veiculado pela TV Globo, em que um tema de relevância social é escolhido por semana e debatido através do posicionamento de várias religiões. O programa é exibido diariamente pela manhã, às 6h05, editado e sua versão integral é apresentada diariamente no Canal Futura, às 7h15 e às 18h45.
“Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.”
Há muitos outros pontos em que a associação entre Religião e Estado parece ser indissolúvel. É o caso do recebimento de subsídios e o não pagamento de impostos (renda, IPTU, ISS, etc) por sociedades religiosas que tenham caráter de ensino e assistência social. Outros pontos são mais visíveis, como os vários feriados religiosas (cristãos) que o país possuí e outros mais escondidos, como o tímido “Deus seja louvado” nas cédulas da nossa moeda.
Embora ainda sejam pequenos os avanços que a sociedade tem conseguido rumo à laicidade do Estado, eles são motivadores para que lute-se ainda mais por conquistas futuras. Aos cristãos que, como a juíza Maria Lúcia Ursaia, acham “natural” que em um país de cultura majoritariamente católica a mistura das instituições públicas com fé, vale lembrar que o próprio Jesus era a favor do respeito e autonomia entre Religião e Estado. “Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. (Lucas 20:22-25).
*No Censo realizado em 2010, a questão sobre a religiosidade dos brasileiros não foi inclusa no questionário básico, e sim no de amostra, que foi respondido por apenas 11% da população. Este resultado em específico ainda não foi divulgado no site do IBGE, e quando for, provavelmente será bastante questionado pelos grupos religiosos, visto que a resposta era autodeclaratório, ou seja, não havia opções definidas. Sendo assim, a maioria brasileira, por exemplo, deveria dizer que fazia parte da Igreja Católica Apostólica Romana, e não simplesmente definir-se como Católico (O catolicismo é composto por mais de 20 igrejas diferentes espalhadas pelo mundo).
A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR…, pelo viés de Felipe Severo
felipesevero@revistaovies.com
Sobre Ateísmo, ler também “O preço filosófico do novo ateísmo”, ensaio filosófico do colaborador Bruno Ramos Mendonça
Referências:
OLE – Observatório da Laicidade do Estado
BORELLI, Viviane et al. Rádios Comunitárias e Legislação: Um Estudo da Programação da Caraí FM e da ComNorte FM, Santa Maria, RS
CURY, Carlos Alberto Jamyl. Ensino Religioso nas Escola Pública: O retorno de uma polêmica recorrente
ATEA – Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos
Notícias da Internet
Para ler mais reportagens acesse nosso Acervo.
Boa matéria, Severo. Só acrescentaria uma coisa: a própria Constituição começa dizendo que a Assembleia Constituinte contará com a ajuda de Deus para fazê-la; não me lembro ao certo o texto, mas a ideia – estapafúrdia e profundamente contraditória – é essa.
Outra coisa: o maior seguimento espírita no Brasil é o kardecista, que é Cristão. Você colocou de forma como se só evangélicos e católicos o fossem. Além disso, os umbandistas – uma das maiores linhas doutrinárias das fés africanas – é, na verdade, Cristã, também. Ou seja, o número é maior que os 90% que você citou.
Guilherme
Iremos corrigir a informação que você nos passou.
Obrigada pela sua ajuda e pelo seu comentário.
Abraços
Redação o Viés.
Vivendo e aprendendo.
Durante o curso de nossas, vidas se soubermos usar bem a principal dádiva da natureza que é a nossa inteligência, temos a possibilidade de aprender muitas coisas. Quando éramos crianças tínhamos de seguir as orientações dos nossos pais, orientações de moral, de respeito ao próximo e, sobretudo sermos honestos e trabalhadores, isso tudo está perfeitamente correto. Mas há uma grande possibilidade de termos recebido deles um ensinamento religioso errôneo, o qual mais tarde nós não iremos concordar. Todos nós temos provas destes fatos, quando vemos pessoas já na fase adulta, mudando de religião. E também vemos pessoas se tornarem agnósticos ou mesmo ateus. Estas mudanças se da porque as pessoas tendo uma mente mais aberta rompem os aguilhões que os prendiam, deixando de lado os ensinamentos paternos. Fazem isso porque perderam o medo que era imposto com muita severidade pelos ensinamentos bíblicos. A partir daí passam a questionar, e pesquisar com isso delineando o seu próprio destino. Quando se faz pesquisas, se encontra muitas falhas principalmente nos ensinamentos bíblicos. Sei que os mais conservadores não encontram falhas na Bíblia, não encontram porque não procuram ou porque quando encontram as ignoram. Quem quiser pesquisar tirar duvidas sobre a Bíblia, procure na internet, é um trabalho maravilhoso escrito por um pensador americano do século 19. Procure na Google, o nome dele é Robert G. Ingersoll. Quando abrir o blog veja onde está escrito (Robert G. Ingersoll Wikisourse agosto de 2010.) ali aparecera varias obras dele. Não se esqueçam a humanidade só progride através de mentes aberta e não de mentes fechadas e bitoladas em ensinamentos arcaicos.
Paulo Luiz Mendonça. Pensador do século 21
Pensamentos sábios.
A inspiração da Bíblia depende da ignorância de quem a Le
Robert G. Ingersoll, pensador americano do século 19.
Acreditar é mais fácil do que pensar, daí existem mais crentes do que pensadores.
Bruce Calvert.
Quem é mais forte os ateus ou os religiosos
Sem sombra de dúvida, os ateus são os seres mais fortes e mais corajosos membros da espécie humana. Porque enquanto os religiosos morrem de medo do castigo de Deus, e também tendo em suas crenças a esperança de ajuda infinita dos céus, os ateus lutam sozinhos sem nenhum tipo de medo, caminham por toda vida sem ajuda de nenhuma entidade divina. Enquanto os religiosos necessitam de um guia para enfrentar as agruras da sua existência, os ateus se dirigem sozinhos enfrentando todas as adversidades que a vida lhes impõe sem nenhuma ajuda sobrenatural. Enquanto religiosos são impedidos de questionar por causa de dogmas e leis impostas pela Bíblia, os ateus têm a mente aberta e livre para pensar e questionar quaisquer coisas que seja desprovido de lógica. Enquanto os religiosos precisam de livros sagrados e teólogos para lhes ensinarem moralidade, os ateus as conquistam sozinhos somente com a pureza dos seus pensamentos os quais são livres das amarras que todas as religiões impõem. Enquanto os religiosos fazem o bem ao próximo esperando por recompensa no dia do juízo final, os ateus fazem as mesmas coisas, fazendo por fazer sem esperar nenhuma compensação. Enquanto os religiosos repudiam todos os ateus, sejam eles bons cidadãos ou maus cidadãos, os ateus por sua vez se tiverem que repudiar alguém, repudiará somente os maus elementos que se escondem por traz das seitas religiosas, os bons são bons em qualquer caminho que tenham optado, tanto ateus como religiosos. Estou expondo estes fatos para serem julgados com sinceridade sem ódios ou rancores, esqueçam os dogmas religiosos, julguem com o coração aberto e o pensamento livre de preconceitos.
Paulo Luiz Mendonça.
Olá, Paulo Luiz
parabéns pelas suas postagens como Livre Pensador!
SOBRE A BÍBLIA SAGRADA
Existe uma coisa chamada lógica enganosa, um pensamento falso e perigoso que parece perfeitamente razoável até se revelar que não. A lógica enganosa realça a inutilidade de uma força dedicada a rituais religiosos e na crença e servidão em um Deus hipotético. Fica difícil convencer os céticos ao interpretar a Bíblia, desse contra-senso. Com o tempo, ou nos transformamos nos nossos pais ou nas pessoas sobre as quais eles nos preveniram.
Os pensamentos, o ALERTA e questionamentos do coronel Robert Green Ingersoll (1833-1899), marido e pai constante e amoroso nos ajudam a reforçar o ponto de vista nesse livro. Conforme Thomas Edison, o oficial cavalheiresco Ingersoll “tem todos os atributos de um homem perfeito”.
Quando chegar a hora teremos toda a experiência que acumulamos com o tempo para pararmos de nos enganar a nos mesmos e aos outros. Chamar a Bíblia com suas contradições de livro santo ou de guia moral é uma questionável. Pretender que ela seja a verdade absoluta é subestimar o intelecto humano. Vejamos o que INGERSOLL tem a dizer .
http://livrodeusexiste.blogspot.com/2010/12/capitulo-73-ingersoll-sobre-biblia.html?spref=bl
Conformismo dos conformados.
Nós vivemos em um país que se diz emergente. Esta emergência não se aplica a todos os brasileiros, a maioria continua ainda se afogando nos sofrimentos causados por maus políticos, os quais se locupletam nos cofres do estado.
Muitos destes políticos são os chamados populistas, são os tais que saindo do seio do povo pobre se transformam em salvadores da pátria, mas na verdade quando se encontram em uma posição de destaque mudam de lado rapidamente se esquecendo que suas raízes foram plantadas lá no seio dos humildes.
A maioria deste povo sofrido não se preocupa muito com os desmandos dos políticos. Porque não se preocupam? Porque estes infelizes e sofredores fantasiam suas vidas nos ensinamentos da Bíblia, com isso se sentem totalmente felizes por pensarem, o que importa mesmo não é a vida terrena e sim a vida futura, mas esta gloriosa vida futura foi inventada para transformar o povo em cordeirinhos, enquanto os governantes fazem o que bem entendem sem a preocupação de serem questionados. As religiões pregam aos quatro ventos: o que importa realmente e a vida futura, ou seja, a salvação gloriosa depois da morte.
Ao ler a Bíblia descobrimos que ela prega um Deus com dons punitivo e muitas vezes vingativo, ela prega o sofrimento eterno para os não religiosos e pecadores. Muitas coisas escritas na Bíblia não são palavras de um Deus bom e misericordioso, isso são palavras de um Deus a meu ver cruel. Porque cruel, pense bem, sofrimento eterno no fogo do inferno isso é ou não um exagero descabido. Tenho certeza que estas palavras de punição eterna foram inventadas para poder dominar as pessoas mais medrosas, e também com pouco conhecimento, pouco conhecimento gerado pelo medíocre ensino do nosso país. Qualquer pessoa que usar o bom senso e a razão verá que a Bíblia é cheia de contradições. Os que a lerem com a mente aberta sem permitir a interferência dos teólogos verão que um Deus bom e justo jamais teria permitido a nenhum profeta escrever aquilo.
Uma coisa interessante quando éramos crianças, acreditávamos em papai Noel, saci, mula sem cabeça e muitos outros mitos. Junto com estes mitos havia também o tenebroso inferno de fogo onde as pessoas pecadoras iriam queimar eternamente. Eu pergunto todos nós não acreditamos mais nestes mitos citados, mas há um deles, o tenebroso inferno que a maioria das pessoas religiosas continuam a acreditar. Os teólogos mais espertos dirão, as pessoas continuam acreditando porque o inferno é real.
Não é nada disso, se usarmos o raciocínio lógico, veremos porque continuam acreditando neste mito, é porque mula sem cabeça, saci, papai Noel e muitos outros mitos, só poderiam nos afetar a nossa vida terrena, mas o famigerado inferno, dizem os teocratas, irá punir os pecadores e não religiosos depois da morte, sendo depois da morte a coisa amedronta mesmo. Desta maneira as religiões aproveitam deste medo mórbido da morte para dominar e escravizar seus adeptos. Por isso muitos continuam a acreditar, mesmo que a razão e o bom senso nos digam que inferno não existe.
Se alguém mesmo sendo religioso quiser descobrir falhas na Bíblia procure na internet. Tem um trabalho maravilhoso escrito por um pensador americano do século 19. Procure na Google, o nome dele é Robert G. Ingersoll. Quando abrir o blog veja onde está escrito (Robert G. Ingersoll Wikisourse agosto de 2010.) ali aparecera várias obras dele. Não se esqueçam a humanidade só progride através de mentes abertas e não de mentes fechadas e bitoladas em ensinamentos arcaicos.
Paulo Luiz Mendonça. Pensador do século 21
INFERNO Existe?
“Deus é um ser mágico que veio do nada, criou o universo e tortura eternamente aqueles que não acreditam nele, pois os ama.” (Steve Knight)
Senhoras e senhores, peguem as suas roupas de amianto e me acompanhem, pois este será um artigo quente.
Ah, o Inferno!! Aquele lugar maravilhoso de sofrimento eterno, onde o fogo que nunca se apaga e a besta voraz, que rói sem clemência, irão nos torturar e atormentar para sempre. O mundo pós-vida onde seremos impingidos de dor e sofrimento, gritando e implorando por uma misericórdia que nunca virá, por séculos e mais séculos, a mando de um deus justo, bondoso e que nos ama infinitamente.
Aquele belo recanto agradável que os amantíssimos religiosos – ciosos de seu amor cristão fazem questão que nós, céticos, sejamos jogadosno “sofrimento” para nunca mais sairmos de lá.
Infelizmente, para os religiosos, aí está mais um sério problema teológico: O que é o Inferno? Onde ele fica? De onde veio esse mito? Será inteiramente bíblico? Hummm…
Os toscos religiosos podem sapatear, espernear, arrancar os cabelos e esbravejarem o quanto quiserem; mas não há menção de “Inferno” – como sendo um lugar de tormento eterno – na Bíblia (ou tem em Mateus?), conforme as religiões cristãs pregam. A bem da verdade, o que temos são traduções canhestras de quatro palavras diferentes: Sheol, Hades, Geena e Tártaro.
E que propósito! Uma chantagem tão bem feita que já dura dois milênios. E o chantagista foi Jesus Cristo em pessoa. Antes dele, as pessoas não precisavam se preocupar com o Inferno. Algumas temiam o Hades, mas isso é um MITO GREGO esqueceu? Daí, de uma hora para outra, Deus desceu em forma de homem e disse: “Bom, gente. Eu fiz umas… tipo… alterações nas regras do jogo.”
Será que tais expressões representam a mesma idéia, ou seja, a de um inferno ardente, onde as pessoas são torturadas por toda a eternidade? Bem, examinaremos atentamente cada uma dessas expressões, analisaremos as vertentes cristãs que pregam o tormento eterno, o tormento temporário e o aniquilacionismo, bem como as prováveis origens desse mito.
Jesus foi para o Inferno?
No Novo Testamento, claro, a morte de Jesus, não é vista simplesmente como uma maldade do Estado romano injusto. É vista também como a vontade de Deus. Você pode ou não acreditar nela, mas é inegável que a liturgia feita para comemorar a morte e ressurreição de Jesus alcança, em vários momentos, uma beleza arrebatadora. Talvez o elemento mais tocante seja o que, na Inglaterra medieval, costumava-se chamar de harrowing of Hell – algo como “a vitória sobre o inferno”, que teria acontecido no Sábado de Aleluia. A expressão se refere à tese de que, antes de ressuscitar, Jesus teria experimentado a totalidade do sofrimento humano na hora da morte, descendo ao próprio inferno. E mais: feito um general vitorioso, ele teria arrancado da prisão infernal as almas dos justos, que só podiam chegar ao paraíso com a ajuda de Cristo. Se você é católico, já ouviu essa história, ainda que com outro nome: quando se diz que Jesus “desceu à mansão dos mortos”, trata-se de uma adaptação da expressão original, “desceu aos infernos”. O pecado tem suas tristes consequëncias no sofrimento dos outros.
Quando perdi minha fé não apenas na Bíblia como palavra inspirada por Deus, mas em Cristo como a única forma de salvação, e depois na visão de que o próprio Cristo era divino e, além disso, na visão de que há um Deus todo-poderoso encarregado deste mundo, eu ainda especulava, no fundo: será que há realmente estava certo? E se eu estava certo antes e errado agora? Queimarei para sempre no inferno? O medo da morte me assombrou durante anos, e ainda há momentos em que ainda havia momentos em que à noite acordava suando frio. Tudo isso foi sofrimento. A teologia evangélica que eu um dia sustentei era construída a partir de visões de sofrimento: Cristo sofreu por meus pecados, de modo que eu não precisasse sofrer eternamente, porque Deus é um juiz justo que pune para todo e sempre aqueles que rejeitam a ele e a “salvação” que ele oferece. A ironia, imagino, é que foi exatamente minha visão do sofrimento que me afastou dessa compreensão de Cristo, salvação e Deus. Além, de que nosso próprio é testemunha dos caprichos e incompetências do criador. Eu passei a pensar QUE NÃO EXISTE ATIVAMENTE ENVOLVIDO COM ESTE MUNDO DE DOR, SOFRIMENTO E INFELICIDADE, se estiver, por que ele não faz algo a respeito? Concomitantemente passei a acreditar NÃO HÁ DEUS a que queira tostar crianças inocentes e outros no INFERNO porque, por acaso, eles não aceitam um determinado credo religioso. Eu já não acredito em um Deus que se envolve ativamente com osproblemas deste mundo.
A história e os elementos que a circundam são exemplos claros do mistério que circunda a experiência religiosa. Quando se observa a fé – qualquer fé – com os óculos frios e racionais do dia-a-dia, é impressionante a quantidade de paradoxos nos quais ela nos pede para acreditar. Imaginar um homem que também é Deus, mas que de alguma maneira se despiu dessa divindade para experimentar a morte e o próprio inferno, é um feito cognitivo que sobrecarrega o nosso cérebro normalmente tão poderoso.
Ao mesmo tempo, a religião pode sofrer o impacto de decisões inteiramente racionais, discutidas em debates e ratificadas em documentos, como a própria mudança de “infernos” para “mansão dos mortos” – feita, é claro, para evitar interpretações indesejadas. O que, no fundo, essa contradição quer dizer, e por que parecemos tão dispostos a conviver com ela? Existe algum jeito de examinar a religião como fazemos com qualquer outro fenômeno humano – como algo derivado, em última instância, da química dos nossos cérebros e de bilhões de anos de evolução?
A resposta, por enquanto, é que os pesquisadores estão começando a avançar nesse tipo de análise. Usando as ferramentas da biologia evolutiva e da neurociência, alguns deles avaliam que a fé pode ser uma conseqüência inevitável de como as nossas mentes funcionam, ainda que ela pareça ter pouco a ver com os eventos do cotidiano.
Após tentar convencer que Deus nos ama e sentir-se frustrado com o fracasso o religioso começa a lançar maldições e a tentar convencer que o mesmo Deus de amor é capaz de condená-lo ao inferno.
A dura realidade é que, a fé religiosa, a fé na existência de um Deus que se importa com o nome pelo qual é chamado, a fé que proclama que Jesus está voltando para a Terra, como um super-herói ou que os mártires muçulmanos vão direto para o Paraíso, está do lado errado de uma guerra de idéias, hoje em plena escalada. E uma das patogias duradouras ainda da cultura humana é a tendência a criar os filhose nsinando-os a temer e demonizar outros seres humanos com base na fé religiosa e acerca de idéias vazias, confusões mentais, acerca de um Deus bíblico (impotente) e do paraíso e do Inferno imaginários e Dia do Juízo Final.
Precisamos desesperadamente de um discurso público que incentive o pensamento crítico e a honestinade intelectual. Se a religião pode ter servido para alguma função necessáriano passado não exclui a possibilidade de que hoje ela seja o maior impedimento para a construção de uma civilização global.
Em pleno século 21 temos que enfrentar as conseqüências da Fé religiosa, e garantir que a liberdade, avanços, direitos e conquistas que todos desfrutamos na democracia secular, não nos sejam negados como no passado de ignorância, onde: “A voz de deus é que era obrigatoriamente a voz do povo”. Agora quem decide são os cidadãos, os eleitores e não os porta-vozes divinos. A escolha que temos pela frente é simples: podemos ter uma conversa do séculoI, tal comp preservada na Bíblia, ou uma conversa de 2 mil transcorridos na qual recorremos a todas as descobertas científicas e argumentos filosóficos acumulados pelos humanos. Por que alguém haveria de querer adotar a primeira opção?
Ateus e agnósticos não acreditam em inferno, e essa baboseira toda só serve para causar diversão destes últimos.. MAS O QUE SERIA DAS RELIGIÕES SE NÃO PREGASSEM O MEDO DA MORTE? Não existiriam e os templos estariam vazios e os clérigos mercadores da fé desempregados !
Oice Mocam
Livre Pensador/Humanista Secular/Evolucionista/Ateu
Leia mais em:
http://deusilusao.wordpress.com/2011/01/12/inferno-edicao-completa/
Energia.
Nota, gostaria de saber, e a Petrobras também deveria pesquisar qual a energia usada no inferno, pois o fogo lá dizem ser eterno nunca apaga, eles devem ter um tipo de energia a qual não é do nosso conhecimento. Devemos indagar os teólogos talvez descubramos que energia misteriosa é essa, se a descobrirmos será interessante usar aqui no nosso planeta.
Paulo Luiz Mendonça.
Muito bom seu texto, Felipe. As questões que concernem à relação entre estado laico e religiões são ainda muito pouco debatidas publicamente, embora me pareçam bastante simples (nem todas, claro, e um bom exemplo de complexidade está na proibição francesa às burcas em seu território, questão bastante controversa). Penso que a menção a deus nas cédulas e a presença de símbolos religiosos em espaços públicos sejam pontos mais simples: no primeiro caso, retire-se a expressão (soaria muito mais bonito republicano uma frase da CF); no segundo, ou retiram-se os símbolos cristãos ou colocam-se símbolos de todas as religiões com representatividade no país (vide IBGE) – esta opção tem ares de absurdo, mas é mais justa em termos de pluralidade, embora eu seja a favor da retirada total.
Quanto ao ensino religioso, sou contra a existência da disciplina. Alternativamente, ela poderia tratar da História das Religiões e da Religiosidade em nossas sociedades (não deixa de ser, aliás, um ramo da História), o que daria um visão histórico-crítica sobre a formação da religiosidade e das religiões e suas inserções nas culturas e Estados. Do modo como ainda hoje figura, o que existe é uma roleta russa: numa dada escola, o professor dá aulas de ensino religioso focado no catolicismo; noutra, a aula é sobre direitos humanos; em outra é sobre filosofia, e assim não existe qualquer uniformidade programática na disciplina.
Sinto que apenas quando mais e mais casos de injustiças e discriminações ocorrerem com praticantes de religiões dominantes (catolicismo e (neo)pentecostalismo em geral) é que o debate sobre a importância do estado laico – para todos – vai aprofundar-se publicamente. Pena que só as ideias não sejam suficientes, mas sim “a espada” seja necessária, para fazer uma referência bíblica (hahaha).
Abraços.
Conforme pesquisa realizada pela American Physical Society,
até 2050 as religiões podem ser radicalmente extintas em nove países ricos. Haverá aumento de pessoas atéias no:
Canadá
Australia
Austria
Finlândia
Irlanda
Holanda
Nova Zelândia.
Suiça e Republica tcheca.
Pensamentos do século 21
O mistério da nossa existência aqui na terra, continua intocável e sem solução, somente os crédulos acreditam que já o desvendaram.
Temos três tipos de seres humanos, os que acreditam em Deus, os que não acreditam e os que tem duvidas e continuam procurando.
Quarenta autores, um período de mil e seiscentos anos para serem escritos, não me parece algo confiável para acreditar que tenha desvendado o intrincado mistério que envolve a todos nós aqui neste planeta.
Se existe realmente um Deus, eu estou certo em questionar, pois minha inteligência veio de sua criação, se não fosse assim eu não teria como me manifestar.
Existem no nosso planeta bilhões de seres humanos, cada qual dizendo que sua crença e a mais certa. Por falta de unanimidade eu não confio em nenhuma delas.
A três coisas que fazem parte da nossa relação com o meio, são nossa observação, nossa compreensão e nosso julgamento, pois somos nós que observamos, analisamos e julgamos, Sendo assim não podemos acusar ninguém pelos nossos fracassos.
Um pensamento pode ter conteúdo profundo, mas se for escrito por pessoa comum, parece não ter nenhum valor, mas quando o mesmo pensamento for escrito por pessoa de nome importante, aumenta em mil vezes sua profundidade.
Aplaudir e elogiar pessoas importantes fazendo coro com a maioria é fácil, difícil é aplaudir e elogiar alguém sem nenhuma expressão, onde sua manifestação será solitária ou no maximo com a aprovação de poucos.
Paulo Luiz Mendonça.
Mostrar paisagens maravilhosas da terra, e atribuir isso a criação gloriosa de Deus é muito fácil, difícil é ter a coragem de mostrar as coisas tristes que há sobre nosso planeta, as quais nos entristecem o coração e atribuí-las também ao mesmo Deus.
Paulo Luiz Mendonça.
A verdade.
A fé sem o dízimo não tem nenhum valor. Mas o dizimo sem a fé ajuda muito e é sempre bem vindo.
Acreditar em Deus ou não acreditar tem o mesmo valor, desde que você tenha convicção estabelecida pela sua própria consciência, não pela influência de terceiros.
Se tiveres dúvidas sobre sua existência pesquise, se tiveres medo se esconda atrás de sua fé e mais cômodo e menos cansativo.
A inteligência é a principal ferramenta que recebeste ao nascer, use-a o mais que puder, não tenha dó de submetê-la ao desgaste.
Os acomodados esperam ajuda das entidades divinas, os empreendedores a buscam no seu próprio trabalho e dignidade.
Se teu irmão não professa a tua fé, isso não impede que ele continue a ser seu irmão, nada no mundo pode mudar isso.
Tanto o ateu quanto o religioso, não sabem o caminho correto, se alguém tem um mapa é falso, pois mapa do tesouro escondido e ficção.
Consigo ver apenas um pequeno pedaço do universo, e um pequeno pedaço da terra, mas consigo ver com toda clareza a ignorância que assola a humanidade.
Se os seres humanos tivessem apenas instintos e não inteligência a terra seria um paraíso bem equilibrado.
Tudo está no saber pensar, saber refletir e saber executar, quem não tem este dom, deixa-se levar pela correnteza dos insensatos.
Os seres humanos são tão perigosos, que até os próprios humanos os temem, pois eles são sem sombra de dúvida, os mais perigosos dos inimigos.
Se os seres humanos pudessem ler o pensamento do seu semelhante, seria uma verdadeira catástrofe, pois isso mostraria o nosso lado sombrio e podre.
Não me preocupo com a morte, o que sempre me preocupou foi ver as religiões amedrontando as pessoas para poder dominá-las.
O temor do fogo do inferno, imposto a nós quando crianças é que levam a maioria das pessoas a buscarem alguma religião.
O medo mórbido do alem túmulo é o fator principal que fomenta a proliferação das religiões no nosso planeta.
Sobre crença e descrença em Deus, não se sabe quem está com a razão, pois até hoje ninguém voltou da morte para esclarecer nossas dúvidas.
Paulo Luiz Mendonça.
A inteligência humana, é algo extraordinariamente maravilhoso, mas se for usada preguiçosamente é o mesmo que um diamante bruto, não tem nenhum brilho que se possa admirar.
Paulo Luiz Mendonça.
Nosso cérebro, é o dispositivo central que controla nossas vidas, portanto, nunca permita que terceiros assumam o comando.
Paulo Luiz Mendonça.
Pensamentos abaixo foram tirados do livro Crônicas, indagações e teorias. Autor Paulo Luiz Mendonça.
Acredito firmemente que para vermos os defeitos das pessoas e necessário mantermos certa distancia, por este motivo é que não conseguimos ver os nossos próprios.
Paulo Luiz Mendonça.
BRINCADEIRINHA.
Se a maldade humana continuar crescendo, o inferno terá que ser ampliado.
Carência.
Há em nós seres humanos uma grande carência, esta faltando-nos humanidade.
NOSSAS OBRAS.
Há pessoas que passam pela vida, deixando nobres obras, outras deixando nobres nomes, e tem aquelas que não deixam nada, seus nomes se perdem na sedimentação do passado.
CRÍTICAS.
Criticas são como degraus para a nossa evolução, devemos sempre acatá-las, quando as mesmas vierem de um patamar acima de onde nós nos encontramos.
NOSSO PESO.
Todas as pessoas quando em vida, podem ter importâncias diferenciadas, mas depois de mortas a única diferença que pode se notar e o peso do caixão, mais leve ou mais pesado nada mais que isso.
Paulo Luiz Mendonça.
Obediência cega.
Obediência cega é algo que quase todas as religiões tem usado para dominar os adeptos. Nós não podemos simplesmente seguir um determinado ensinamento sem nenhum questionamento. Os animais domesticados sim, são guiados pelos seus donos, pois eles não tem raciocínio, mas os seres humanos estão em outro patamar, nós temos o livre arbítrio, o raciocínio, a razão e o bom senso, e sobretudo uma inteligência privilegiada.
Quando crianças nossos pais nos ensinam bons costumes, princípios de honestidade e trabalho, e sobretudo respeito aos nossos semelhantes. Todas estas lições servem para nos guiar por toda nossa vida.
Existe uma falha no comportamento dos pais que é o ensino sobre religiões, nossos pais passam para nós como uma verdade absoluta, aquilo que eles aprenderam com seus pais, isso é passado de geração em geração a centenas de anos, me diz o bom senso que não devemos agir como seguidores cegos, devemos ter o nosso próprio discernimento, e não sermos apenas ser guiados pelos teocratas, sem expor a eles algum questionamento.
Religiões é, e sempre foi uma coisas cheias de duvidas, pois até hoje não se provou nada, tudo é mistério, mas sobre as mesmas se montou um grande esquema o qual nunca foi quebrado porque os adeptos seguem cegamente sem questionamento, simplesmente acreditam, e tem medo de duvidar porque temem o castigo de Deus.
Se existe um Deus como dizem os entendidos, ele é bom e justo, sendo assim ele jamais iria aprovar nossa cegueira religiosa, ele gostaria de nos ver questionando e procurando a verdade e não obedecendo a um outro semelhante que sabe sobre Deus a mesma coisas que todos nós, ou seja nada.
Paulo Luiz Mendonça.
Nota. Vamos batalhar sempre para impedir que crendice se perpetue por seculos e seculos, um dia no futura religião sera coisa de museu. Tenho certeza, porque a mente humana tem que evoluir não pode se manter la na idade da pedra para sempre.
Os dois lados da moeda.
Em toda polêmica, temos que avaliar os dois lados da questão, quando a mesma for exposta a nossa apreciação. Quando duas pessoas discutem um assunto nós temos que ouvir os dois lados para podermos avaliar e julgar com acerto, isso é um ato de justiça.
Este procedimento também deve ser seguido quando se tratar de crença religiosa. Quando crianças nossos pais nos ensinam a acreditar naquilo que eles acreditam, mas quando tornamos adultos, temos a obrigação de ampliar nossos conhecimentos temos o dever de ouvir os dois lados e saber dos argumentos de quem não acredita em religião e os argumentos de quem acredita, após analisar os dois lados podemos tirar nossa própria conclusão, mas se ouvirmos somente o lado de quem acredita em religião, poderemos estar cometendo um erro de avaliação, somente ouvindo os dois lados poderemos estar fazendo justiça na sua plenitude.
A maioria das pessoas religiosas não contesta nada, mesmo sentindo que há incoerências nas explicações religiosas, por que não contestam? Porque as mesmas têm medo de estarem blasfemando e com isso ofendendo o criador. Sendo assim muitos religiosos continuam a crer e a freqüentar templos, mas no intimo não estão tão convictos de sua fé, mas escondem suas duvidas para não se esporem ao suposto castigo de Deus.
Não precisamos ter nenhum medo de expor nossos pensamentos sinceros, pois se Deus existir realmente, naturalmente ele nos julgará pela nossa sinceridade e não pela falsidade de esconder nossas dúvidas.
Sei perfeitamente, pessoas já enraizadas na crença religiosa jamais irão mudar, pois os mesmos tem medo do castigo de sofrer no inferno por toda eternidade, inferno este que é uma figura folclórica, a qual foi criada para amedrontar e manter as pessoas dominadas pelas religiões. Os destemidos que quiserem tirar duvidas e ouvir o outro lado da questão, leia os textos de um pensador e pesquisador americano do século dezenove, o nome dele é Robert Green Ingersol. Basta digitar o nome dele no Google.
Paulo Luiz Mendonça.
Paulo, voce generaliza as pessoas, e nao enxerga que faz parte delas. Mesmo que voce nao tenha fé, mesmo que nao acredite, voce vive aquilo que acredita ser real e mesmo assim nem voce mesmo consegue provar que Deus nao existe, por que seu medo é que ele exista, afinal ninguem quer ser submisso a ninguem e ainda mais aceitar que foi criado por alguem, todos querem a liberdade, mas nao enxergam que nao sao livres, enquanto estiverem presos a essa vida de ilusoes e teorias. por que voce pensa semalhante as outras pessoas que se isolam em seus corações com essa realidade futil. por que nem mesmo a ciencia consegue descobrir o por que da existencia humana.
Por isso, todos os seres vivem por extinto, mas o ser humano é diferente, a consciencia humana é um enigma. essa forma que vc usa para julgar a humanidade, só resume o que se tornou a sua consciencia humana, por que na sua “teoria”, não enxerguei sentimentos ou valores humanos, apenas um pensamento vazio de uma mente limitada.
“Deus nao se esqueçeu de voce”
Abraços
Hudson Silva.
De melhor destinação ao seu dizimo.
Analisem bem o que é o dízimo, mas analisem com inteligência, discernimento, perspicácia, sobretudo sem medo.
Dizem os teocratas que o dízimo é para agradar a Deus e também custear os missionários que levam a palavra sagrada aos fieis. O que temos que analisar com muito critério é a quantidade de dinheiro arrecadado com o dízimo, Não sou especialista em saber o que e certo ou errado, mas vejo com muita clareza falsos profetas montando verdadeiros impérios de poder e dinheiro, vi na internet um deles tem até jatinho particular no valor aproximado de 70 milhões, dizem ser para levar a palavra de Deus para todo o planeta. (segundo me consta, Cristo era humilde, andava a pé) Eu não vejo necessidade em transportar a palavra do criador, porque pelo que sei Deus esta em todos os lugares, Cristo disse onde tiver mais de uma pessoa reunida em meu nome, lá estarei presente, sendo assim não vejo motivo para todo este aparato cheio de pompa das religiões.
Não sou expert no assunto, mas tenho certeza que Deus ficaria muito mais agradecido se o dinheiro do dízimo fosse carreado para uma instituição de caridade séria, como um orfanato, um asilo uma santa casa, ou diretamente para as pessoas pobres, doentes e abandonadas. Este gesto deixaria Deus muitíssimo contente, pergunte ao seu pastor ou seu padre se eles concordam que este é o caminho correto da caridade. Se eles concordarem, acredito ser uma igreja séria. Eu poderia até participar de uma entidade religiosa se as finanças da mesma fossem transparentes. Como seria esta transparência, seria, do dinheiro arrecadado, pagar as despesas da igreja tal como água, luz, telefone, funcionários, pastores ou padres, a sobra da quantia arrecadada, não é possível enviar a Deus ele não aceita, a melhor coisa a fazer com a sobra seria distribuir aos pobres e necessitados em geral. Isso sim seria um verdadeiro ato de caridade. Todos que aderirem a esta prática, teriam vida eterna, direito as delicias do paraíso e com toda certeza a benção de Deus. Mas para isso é preciso pensar, analisar com clareza, deixar o fanatismo de lado e falar com Deus diretamente sem intermediários, pois Deus na verdade não houve suas preces proferidas pela boca, o que ele ouve com toda certeza é o sentimento de bondade que sai do seu coração.
Paulo Luiz Mendonça.
O catolicismo promoveu a ciência-“Nos últimos 50 anos”, afirma o professor Thomas E. Woods, Jr., “virtualmente todos os historiadores da ciência… chegaram à conclusão de que a Revolução Científica se deveu à Igreja”..J.L. Heilborn da Universidade de Califórnia em Berkeley escreve que: “A Igreja Católica ajudou mais que ninguém financeira e socialmente ao estudo da astronomia por mais de seis séculos, da recuperação dos estudos antigos durante a última etapa da Idade Média até a Ilustração”. Bem mais do que o povo hoje tem consciência, a Igreja Católica moldou o tipo de civilização em que vivemos e o tipo de pessoas que somos. Embora os livros textos típicos das faculdades não digam isto, a Igreja Católica foi a indispensável construtora da Civilização Ocidental. A Igreja Católica não só eliminou os costumes repugnantes do mundo antigo, como o infanticídio e os combates de gladiadores, mas, depois da queda de Roma, ela restaurou e construiu a civilização”. [Woods, 2005, pg. 7]
O que é religião, porque a seguimos sem questionar.
Religião é algo que a milênios nós somos obrigados a aprender no berço, ou seja, no inicio de nossas vidas de maneira equivocada e prematura, quando nossos cérebros estão ainda em formação, sendo assim a maioria não escapa desta imposição que é passado pelos nossos pais.
Não há nenhum ensinamento religioso que traga em seu bojo a verdade absoluta, todos eles são suposições, provas concretas não existe. Se a pessoa nascer em um lar cristão ele seguirá Cristo, se nascer em lar islâmico seguirá Maomé, se nascer em um lar budista seguirá Buda, assim acontece com todas religiões, o lar em que nascemos é que determina nosso tipo de crença.
Em qualquer questionamento que há entre duas coisas distintas, para nós sabermos quem esta com a razão é imprescindível ouvirmos os dois lados da questão, isso é um ato de justiça e de bom senso.
Em religião não acontece isso, as pessoas aprendem quando crianças e seguem pela a vida toda sem questionar mesmo percebendo que muita coisa não esta sendo bem explicada, porque acontece isso? Acontece porque, pelo menos a religião Cristã a qual predomina em nosso país usa a artimanha de amedrontar seus adeptos com o castigo implacável de Deus se houver algum questionamento.
Sendo assim todos os adeptos mantém-se presos as ameaças do sofrimento no fogo do inferno, dessa maneira o medo tira das pessoas a coragem de questionar os pontos obscuros que a religião ensina.
Quem tem um pouco de inteligência e bom senso, deve ouvir os dois lado da questão ou seja, ler os diversos livros que contestam as falhas pregadas pelas igrejas, somente assim será feita justiça. De antemão, sei que os teólogos proíbem seus seguidores de lerem outros ensinamentos, para eles isso seria heresia, mas não é heresia, a preocupação deles é medo de que os adeptos se afastem de suas crenças após verem o outro lado da moeda.
Paulo Luiz Mendonça.
Pesquisar para entender as religiões.
Para iniciar a pesquisa conserve o Deus da Bíblia dentro do seu coração, em seguida, contrariando seus lideres religiosos e as leis impostas pelas igrejas, Procure por uns tempos novos conhecimentos através de todas as descobertas da ciência em geral, dando um pouco mais de prioridade para o estudo da astronomia, procure ler bastante sobre as novas descobertas astronômicas, descubra tudo que se refere ao universo, seu tamanho, sua formação, sua complexidade enfim todo emaranhado mistério que envolve nossas vidas aqui na terra. Procure também estudar com muito interesse todas as religiões existentes na terra, se inteire de como são cultuadas suas divindades, suas maneiras de crença e seus rituais, procure saber também sobre os Deuses mitológicos que eram cultuados no passado, os quais caíram completamente no esquecimento.
Porque devemos fazer estas pesquisas? Porque há um erro muito grave na nossa civilização, todos os seres humanos na infância quando seu cérebro ainda está em formação são bitolados e direcionados até com certa imposição para uma crença a qual é cultuada por seus pais, este procedimento tira da criança quando adulta o direito de escolher seu próprio caminho, ou seja, seguir uma religião ou outra, ou ainda não seguir nenhuma.
Minha idéia de solicitar a todas as pessoas que receberam uma imposição religiosa na infância, a fazer esta pesquisa para tirarem suas dúvidas sobre o caminho que estão seguindo. Naturalmente após a pesquisa que deve ser feita com seriedade e boa vontade.
Com novos conhecimentos os religiosos estarão aptos a decidirem por si mesmo se devem continuar suas crenças ou não, se porventura houver interpelação dos teólogos fazendo proibições no sentido de proibir as pesquisas, digam a eles que se o Deus da Bíblia for verdadeiro não precisam temer, porque a verdade sempre sobrepuja a mentira, sendo assim se o Deus da Bíblia é verdadeiro não há por que se preocupar. O mais importante de tudo isso, se o cidadão após as pesquisas voltar para sua crença de origem, voltará mais escolarizado, mais racional e até mais inteligente, podendo com isso observar com maior critério todas as explicações da Bíblia tanto do novo como do velho testamento. Isso não trará nenhum prejuízo para as religiões, se por ventura diminuir a quantidade de adeptos por outro lado terão adeptos mais esclarecidos e com maior qualificação, pois dizem que é melhor qualidade do que quantidade. Não quero com isso tirar a crença de ninguém, quero apenas orientar as pessoas a serem mais racionais para não exercerem uma fé cega, e assim se afastarem das fantasias, as quais são pregadas pela maioria das religiões.
Paulo Luiz Mendonça